domingo, 27 de julho de 2014

Medo, Prazer e Desejo (Parte 1)

Juliana entrou ofegante no carro e ligou o motor apressada. O coração batia rápido, a respiração curta e sua cabeça girava num turbilhão de sensações. Sua mente flutuava entre fantasias, fantasmas, e realidade. Medo, ansiedade, prazer, desejo, dor, incerteza e a sensação de que saíra de um sonho. Respirou fundo, ligou o motor, mecanicamente acendeu um cigarro e ligou o som, mas não ouvia a música. Não conseguia definir o que sentia. Á medida que fumava, foi relaxando um pouco e olhou ao redor. Não tinha noção das horas, mas uma claridade mostrava que o dia não tardaria a amanhecer. Pelo retrovisor olhou a casa escura. Aquilo não era real, pensou. Finalmente tomou o caminho estreito que a levou a uma estrada de terra. Confusa não conseguia definir o que sentia nem avaliar o que aconteceu. Foi sonho, loucura, foi fantasia que não sabia se era boa ou ruim.

Rapidamente chegou a estrada principal e sentiu o carro deslizar sobre o asfalto. Parecia que voltava à realidade aos poucos, no fim daquela estrada, estava o mundo, o seu mundo e era boa a sensação de voltar para ele mas ao mesmo tempo não sabia se aquilo voltaria a acontecer. Vez por outra esfregava os pulsos doloridos e sentia arder as costas, as pernas, o sexo, o corpo todo latejava. Acendeu outro cigarro, enquanto percorria a estrada deserta pensava como tudo começou de um modo tão infantil e sem importância. Jamais lhe passou pela cabeça o que poderia acontecer, mas aconteceu.

Hanneri e uma paixão

Hanneri, jovem, linda, loira, 1.65 de altura, cabelos lisos compridos, boca bem desenhada, olhos claros, corpo escultural. Solteira... Vinte anos, apaixonada pela vida. Um belo dia, os amigos a convidaram para ir até o litoral, propriamente Ubatuba, ela adorava uma praia e ainda distante, sem conhecer ninguém por perto. Não era muito de sair de casa, mas aceitou logo de cara. Sol maravilhoso, céu azul, colocou seu biquíni vermelho, pois adora a cor, é quente, sedutora, estava branquinha, nada que uma boa caminhada pela praia, não daria uma jeito, não gostava de ficar na cadeira ou esteira. 

Os amigos e amigas chegaram. Desceu. Pronto partiram rumo a Ubatuba! Que delícia. Nossa, toda feliz. Fazia tempo que ela não se sentia assim: entre amigos e amigas. Adormeceu, um pouco e acabou tendo um sonho diferente, sonhou com um homem, moreno de praia, trabalhava com barcos, lanchas, e falava em espanhol. Ele sorria ao ver Hanneri, linda, discreta e encantadora. Tinha seus mistérios, quem não os tem? 

Chegaram, na praia e Hanneri adormecida. Vanessa tenta acordar:
- Hanneri, amiga chegamos, acorde sim?
- Chegamos, já? Ok, praia, e sombra fresca.
- Bem, a turma vai dar uma volta de barco, como somos turistas aqui, vão nos levar as outras praias mais lindas, você vem né?
- Sim, irei sim.

Jorge namorado de Vanessa, foi quem contratou o serviço de passeio de barco pelas praias, quando apareceu a pessoa encarregada para levarmos, Hanneri, ficou paralisada, nem se moveu, ou falou nada para ninguém. Era o homem do seu sonho. O mesmo sorriso, a pele morena. Estava com o coração acelerado, respiração ofegante. Vanessa, percebeu mas não comentou nada.


- Hola, buenos días, señoras y señores, soy Luis Adriano, conducirán lo passeio de ti!

Hanneri, ficou ainda mais travada, ele era o rapaz do seu sonho, só não estava entendo nada e nem o por que daquilo?

- Hanneri amiga, vamos, o que houve? Estou preocupada com você, está gelada, não entendi nada lá dentro, você ficou travada.
- Nada, amiga, apenas quero ver até aonde esse passeio vai nos levar!
- Podemos ir então? 
- Sim, claro.

E com isso, entraram na lancha:

- Señoras primeiro. - ele olhou fixamente nos olhos de Hanneri.
- Gracias, señor Adriano!

Ele a pegou pela cintura, nessa hora os dois sentiram aquela atração, aquela magia.

- Com licença, me desculpe. 
- Oh, desculpe señora, não foi minha intenção!

Vanessa foi atrás de Hanneri, no toalete:

- Amiga, abra a porta, por favor!
- Entre, e senta Vanessa, a história é longa.
- E eu pretendo escutar, senão vamos embora para Santos agora mesmo, você está me deixando preocupada demais. Que tal, começar pelo começo?
- Sim, lembra que eu adormeci no carro? Estava cansada demais.

- E o que tem haver Adriano, nesse sonho? - perguntou surpresa. 
- Adriano, estava no meu sonho! E falava comigo em espanhol, você sabe perfeitamente que adoro. E ainda te perguntei já chegamos? E, disse que pena se recorda?
- Sim, onde você estava com ele e fazendo o que? - perguntou rindo.
- Eu, estava indo à uma ilha praia deserta, com vocês todos, e ele me agarrou, me beijou, eu senti tudo Vanessa, sabe o que é tudo?
- Amiga, que coisa mágica! Não tenha, medo ok? Deixa seu sonho te conduzir, aqui ninguém nos conhece, iremos ficar até domingo, e disso você não sabia. Me promete uma coisa?
- Como, assim amiga até domingo? Não tenho dinheiro algum. 
- Ei, alguém está falando em dinheiro? Aproveita, e volte lá e seja você, maravilhosa, e beba água gelada. 
- Ok. Deixa dar um abraço em você, nossa pensei que estava louca. 
- Vem aqui, e se entrega ok? Venha vamos.
Saíram do toalete, e assim ficaram curtindo aquele delicioso sol. Jorge e Adriano, olharam preocupados á Hanneri. 
- Olá, amiga você está melhor? 
- Sim. - acenou com a mão. 

Hanneri, foi ter com Adriano, pois iria demorar mais uma hora de viagem: 
- Olla Adriano, quero me desculpar si? 
- Si, yo tambien, señora. 
- Posso ficar aqui ao seu lado? Pois estão todos em casais, somos amigos, mas estão namorando. E não quero incomodá-los. 
- Si, por favor! - ele adorou a ideia. 
- Hum, você vai nos levar aonde? Qual a praia? 
- No, sería una playa, pero una ilha llamada Padre Anchieta.
- Ilha? Não é uma praia deserta? 
- Si. - risos de leve.

Hanneri, quis adormecer um pouco mais, deitou-se perto de Adriano, ele avisou Jorge e Vanessa que iria diminuir a velocidade por causa de Hanneri, e curtir o passeio. Eles acharam justo, como  tinha comida, bebida à vontade. 
Adriano observava, linda, maravilhosa, quem seria aquela mulher encantadora, e ao mesmo tempo, uma jovem desprotegida, mas sabia que quando a olhou nos olhos ele sentiu pertencer a ela. Sua alma, seus desejos mais loucos, seriam dela, mas como isso? Nenhuma mulher fazia ele sentir isso! Hanneri, adormecida: "Sim, Adriano, em seu sonho era seu anjo negro, que sempre iria protegê-la, mas Hanneri na sua vida passada era uma vampira. Só que ela não gostava de comentar á ninguém, mas pelo que ela estava sentindo e vendo, ele a encontrou, e será que agora viveriam aquele momento mágico?"

Quase chegando na Ilha, Adriano suavemente tenta acordar Hanneri:

- Señora, Hanneri? Chegamos si!

Hanneri, se espreguiça, abre seus olhos lindos, e encara Adriano de uma forma enigmática!

- Oh, si. Sim, claro, gracias Adriano. Vamos, ver o que nos aguarda essa Ilha...
- Oh, si, señora. Si depende de mí, será de una manera especial... - Hanneri sentiu aquele arrepio.
- Pronto, vamos Vanessa, vamos, desça, Jorge, vamos! Estou com calor, vou entrar na água.

E mergulhou de roupa e tudo, Adriano deixa ela com um fogo no corpo, que nem ele e nem ela  sabe o por quê disso. Adriano, chamou a turma toda:

- Vamos, usted, aquí el tiempo cambia muy rápido! Y con eso tenemos que ter pressa, ¿verdad?
- Adriano, será que tem perigo sairmos assim? Sem você? - Jonas questionou..
- No, señor, Jonas, Siéntase libre sólo puede adherirse el tiempo de volta?

- Em duas horas, retornaremos si? Aqui no mesmo ponto. Combinado?
- Si, por supuesto, en dos horas! Gracias, pero tenga cuidado, ok?
- Sim, até...
Acenou ao grupo. E foi ter na lancha, amarrar e deixar ela parada, arrumar umas coisas, e assim curtir aquele paraíso lindo, Hanneri foi com o grupo.

Adriano, estava confuso, não sabia o que era aquilo, que tesão por aquela mulher? Sim, mulheres, mais lindas, maravilhosas já passaram por ele, naquele passeio, mas ela mexeu demais com ele:

- Seria coisa de maluco? Deve ser una bruxa, ou coisa assim, quem sabe até uma sereia, entrou de roupa e tudo na água do mar. Se eu conto a alguém, vão dizer que é conto de pescador. Bem, vou ficar na minha, lancha amarrada as coisas guardadas, vou atrás e vou dar um mergulho! Em dez minutos volto.

Vanessa curtindo o passeio:

- Hanneri, está quieta demais. O que houve?
- Adriano, está me chamando lá fora. Eu vou amiga. Me desculpe. Temos duas horas, não se atrasem ok? 
- Sim, vai amiga, vai ser feliz!

Hanneri saiu em uma corrida, procurando Adriano, mas não o chamou. Ela sabe que ouviu ele seu chamando:

- Hanneri, aqui delícia! - ele chamando pela mente.
- Olha ai de novo, céus, aonde ele está? Mas como eu posso sentir isso? Se somente vampiros, podem?

Adriano, sai de onde estava:

- Hanneri, o que houve? Secando aquele corpo moreno de praia!
- Nada, apenas quis ficar aqui...Você me chamou?
- Yo? Por que?- sim, ele a chamou. Mas por pensamento. Como ela sabia?
- Por favor, me responda! 
- Não sei mentir, si chamei, mas apenas por pensamento.

Hanneri sem reação e estava com uma adolescente, olhou para um lado e outro;

- Adriano...
- Si?

Olhou nos olhos, e deu-lhe um beijo, forte, quente! Ele retribuiu, sem perguntar nada, e nem querendo questionar nada também. Naquela sensação de tesão, mãos, abraços, calor, corpos endurecidos um pelo outro, ela de bikini pequeno, fio dental, ele sentindo a sua bunda, deliciosa, estava demais aquela pegação. Ele, parou para respirar:

- Hanneri, venha aonde eu estava que foi por isso, que você não me achava, venha!
- Sim!

Era um tipo de piscina natural:

- Nossa, Adriano, que lindo lugar, mágico. Eu te quero aqui e agora, se você assim me quiser!
- Claro que si! Una ligação muito forte entre nós dois. Faremos amor aqui dentro.

Nossa, o lugar tinha água verde, transparente alguns golfinhos, ele colocou ela dentro d'água, e olhou nos olhos, beijou sua boca novamente, delicadamente, dentro da água, eles fizeram amor... Não tirou o bikini, colocou de lado, ele penetrou suavemente, colocou ela numa pedra dentro da piscina, e assim:

- Ahhhhhhh, Adriano, que delícia que você é!
- Se sinta dentro dela, quente apertada, quase virgem, você bela mulher! Me deixa louco, no barco, geme minha gostosa...
- Aii, delícia Adriano, você é um belo guapo! Quente, estou entrando de evaporação. Que loucura.
- Que corpo, que bunda, vou apertar, bater devagar. Essa água realmente está fervendo rs...
- Adriano, tem um pedido par fazer, agora que você está quente, como fogo, como caldeira, peço que você deixe eu morder seu pescoço, estou com sede...
- Morder? Como assim? Quem é vós? 
Adriano quando ele olhou nos olhos dela, estava transformada já...
- Uma doce vampira, A dos seus sonhos... Vampira Hanneri, que há anos você me chama, eu sei e sinto isso! Ou estou mentindo?
- Não está! A chamo e por vezes, pensava que estava louco. - Colocou o pescoço de lado - Venha minha doce vampira Hanneri:
- Só se for agoraaaaaaaa.

Caiu de boca no pescoço dele. Chupou o necessário, fazendo, sem parar a sensação de estrupar ele, ela mergulhou na água, e chupou o membro dele com força, ele urrava dentro d'água. Quando ela parava ele a pegava denovo, que dizia não! Ele, já transformado, pegou-a com jeito, colocou no chão:

- Venha aqui, meu pescoço secou! Já sou seu... Quero fazer um 69, venha.
- Sim.

Fizeram um 69, delicioso, ela chupava ele como se fosse devorá-lo. Babava, chupava, sentia tudo. Ele sentia, ela deliciosa, com aquele liquido na boca dele, ou melhor ainda na língua dele, com isso era a vez dela de urrar. 

- Minha delícia, vem deixa eu sentir!
- Acriano não posso mais, eles estão voltando. Você é meu agora!
- Sim, claro.
- Seu pescoço não tem nada mais, sem marcas, sem nada.
- Agora vamos sim?
- Sim.
E foi assim, nesse passeio mágico, que eles se amaram e ela o transformou em vampiro. Fizeram tudo isso sem ninguém perceber nada. Isso aconteceu algum tempo atrás, mas se amam até hoje. Ele em Ubatuba e ela na Transilvânia. Isso não os impede, pois sempre se encontram. Talvez nem tanto, mas quase sempre.

Lore Zingiretanko

Vampira

Eu me sinto cercada por você e me rendo...
Você me dizendo que sentes o meu cheiro
De Vampira no cio
Você se comporta como um vampiro faminto;
Vampiro ansioso;
Cachorro vadio.

Querendo-me  sem reservas...
Sem vontade de me conter.
Sinto essa sua fome que não cessa;
Essa vontade louca
De buscar o meu prazer.
Você sente o meu cheiro de vampira

E o teu cio mexe comigo.
Você um animal faminto:
Vampiro que ouve no vento
O som da minha corrida.
Querendo provar o  meu sangue
E me molhar com o teu prazer.

Sinto essa sua fome que não cessa;
Essa vontade de te mostrar
Tudo o que posso fazer.
Você sente o meu cheiro de vampira

E esse desejo louco me consome.
Faço de ti um vampiro faminto:
Vampiro que se acaba em gozo
Sussurrando o meu nome!

Hanneri Parsten

Um encontro inesperado

Alex, um rapaz inteligente, trabalhava numa multinacional. Era bonito e atraente, um negro de tirar o fôlego de qualquer mulher da sua idade e das mais atrevidas senhoras. E ás vezes, de alguns rapazes. Mas ele nunca ficava bravo por ser educado demais, ficava somente observando, nada demais. Mas era “doído, maluco”, quase sem controle algum por Juliana, uma negra linda, 1,80 de altura, sorriso fácil, cheirosa, charmosa, boca, e que boca, que levava ele à loucura. Ele nunca tinha horário para seu almoço, sempre em reuniões.

Mas teve um dia que Juliana, apareceu no escritório, para participar de uma reunião. Na ausência do chefe, ela o representava:

— Bom dia, senhores, para quem não me conhece, sou Juliana e represento Sr. William, que por motivos pessoais não pode participar conosco, mas irá participar pelo vídeo conferência. — afirmou à todos.

— Bom dia Juliana, sempre bela. Lembra-se de mim? Sou Alex. — que sorrindo apertou a mão e olhou nos olhos delaSim, claro, Alex, como está você? — ela retribuiu.